“Super safra” faz cair preço do abacate

Até o final deste mês, o mercado atacadista de frutas em todo o país estará recebendo abacates de excelente qualidade com preços menores, tanto para quem compra no atacado como no varejo. Os motivos são a época de plena safra e o aumento das áreas plantadas.
Na CEAGESP – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – a entrada do produto vem aumentando gradativamente. Para se ter uma ideia, em maio de 2013 entrou na Companhia 1,99 mil toneladas do abacate do tipo quintal – um dos mais vendidos na capital paulista. Na época, o preço do quilo no atacado estava cotado a R$ 1,72. Já em maio deste ano foram registrados mais de 2,41 mil toneladas, com um preço médio por quilo de R$ 1,52.

Segundo o atacadista José Bonella, da J. Alcides Bonella Frutas, que vende cerca de 1.300 toneladas de abacate por mês, a produção tem aumentado em cerca de 30% de um ano para outro, ainda que o consumo da fruta tenha crescido em torno de 10%. “Quem sai ganhando é o consumidor, porque consegue comprar um produto bom a um preço justo”, afirma. “Depois de São Paulo, o nordeste é o segundo maior mercado consumidor de abacates”, diz Bonella.

Para incentivar ainda mais o consumo, a LA Ferretti, empresa produtora e distribuidora de abacates e limão, realiza campanha de divulgação. Em fevereiro deste ano, ele lançou o folheto educativo “Turma do abacate”, voltado para o público infantil, para apresentar a fruta às crianças por meio de jogos, desenhos e figuras de colorir. Com uma tiragem inicial de 5.000 exemplares, o material vem sendo distribuído pelos vendedores da empresa nos seus pontos de venda.

Originário da América Central, o abacate pode ser encontrado em mais de 300 variedades. No Brasil, os tipos mais comercializados são geada, fortuna, quintal, breda e margarida, os quais foram originados de três grupos de famílias: o abacate antilhano, que tem pouca gordura, casca mais lisa, polpa mais cremosa e que se dá bem nos trópicos; o mexicano, que geralmente é menor que os demais, apresenta semente grande e se adaptou a temperaturas mais frias, e a hondurenha ou guatemalteca, que é maior que as demais e tem mais polpa.

Inacio Issamu Shibata
Coordenadoria de Comunicação e Marketing
ishibata@ceagesp.gov.br

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