O abacate já não é mais aquele

Vanessa Lins, da Folha de Pernambuco

Esqueça aquele picolé caseiro na forminha de gelo. O abacate, aquele fruto verde com caroço graúdo, saiu da posição de ingrediente marginalizado ao estrelato. Entre oleaginosas, farinha de arroz e atum, é um dos alimentos mais prescritos por profissionais de nutrição na atualidade. Tem origem na América do Sul, mas foi incorporado nos territórios das Ilhas Canárias, na Ilha da Madeira e na Sicília.

Sua redescoberta se deve à sua composição extremamente interessante para o corpo. Fonte de gordura boa – que, por muito tempo, foi considerada vilã de dietas de calorias restritas -, a do tipo monoinsaturada, impulsionadora do aumento do bom colesterol no organismo – o HDL. Consequências diretas dessa característica nutricional são a manutenção da saúde das artérias, a redução do colesterol ruim (LDL), a dilatação dos vasos e o bloqueio de agentes cancerígenos. Praticamente um remédio natural que está em plena safra no Brasil. Agora é a hora de abarrotar o carrinho de feira com o brilhante fruto verde.

Além das vantagens medicinais de se incluir o abacate na alimentação corriqueira, os esportistas ou malhadores contumazes têm mais uma razão para aderir ao alimento. Para construir massa magra após os exercícios, nutricionistas e nutrólogos afirmam que as refeições devem ter três macronutrientes – proteína magra, carboidrato e gordura saudável. E quem melhor do que ele para compor essa parcela de gordura? Em tempo. o seu valor energético é de aproximadamente 160 calorias em 100 gramas.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, outras frutas também estão em alta neste mês: ameixa, carambola, coco verde, figo, pinha, goiaba, jaca, maçã, pe­ra, pêssego, seriguela e uva.

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